domingo, 18 de setembro de 2011

ASSASSINOS DA NATUREZA













Vento soprava com rajadas breves,
A deslizar na direção do sul.
Era um soprar que, na minh’alma leve,
Formava ondas, qual num lago azul...

Aquela fina sensação surpresa
Tocava as folhas, embalava os ramos
E me embalava com gentil nobreza,
Como um sussurro a me dizer ‘te amo!’
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A realidade fez-me olhar em volta,
Galhos caídos verdejando o chão...
E muitos homens, motosserra à mão!

Brutal surpresa! Vomitei revolta!
Mais de uma vez eu enfrentei a escolta...
Fora, assassinos!... Gritei muito... Em vão!...

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