quarta-feira, 7 de agosto de 2013

MÁSCARAS


Estampam-se na cúpula hodierna
As máscaras usadas pelas ruas;
Não máscaras daqueles da ‘baderna’,
Mas, sim, dos que cometem falcatruas!

Doridas, minhas pernas, como as suas,
Lutaram contra as garras da caserna...
Já hoje, tão depois de tantas luas,
Trombejam ante os lobos da caverna!

País, ó meu país, impõe teu lema!
Não deixa que se agrave esse problema,
Afasta, de uma vez, o que não presta!

Queremos levantar, ante esse tema,
Bandeira de um Brasil sem mais dilema!
... É a última esperança que nos resta!

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