segunda-feira, 25 de julho de 2016

NA TÊNUE LUZ DO OCASO




















De nós foram-se as mágoas escondidas;
as dores mal curadas já se vão;
só restam cicatrizes das feridas,
que o tempo bem curou com sua mão!

Das telas que se expõem à abrasão,
as cores desfizeram-se esvaídas...
mas, cores... poderão ser revividas
se o artista lhes aplica outra demão!

É pena que aprendamos tardiamente
− na tênue luz do ocaso, no poente –
a ver os descaminhos do mal feito...

Quem sabe, outra existência... uma outra vida,
com mais uma lição já aprendida,
possamos refazer tudo... direito!

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