sábado, 7 de janeiro de 2012

TRISTEZAS DE UM POVO













Esconde a veia amarga da agonia
Do corpo nas entranhas escarlates,
No visgo putrefato dos embates,
Na mórbida descrença da harmonia!

Na saga de um sofrer sem ver destinos,
Na vida deletéria em que ela vive,
A terra que circunda Tel-Aviv
Padece inda ignorante em desatinos!

Em seus desertos povos de outras eras
Ritos sagrados, cismas da história,
Milênios de discórdias e quimeras...

Qual num grunhir de horrores sem memória,
Seus jovens já não têm mais primaveras
... Morrem sem nome... Em guerras sem vitória!

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