domingo, 21 de abril de 2013

Mágoas


Que tens tu afinal a me ofertar,
Se tudo de nós dois já me foi dado,
Se até nosso presente já é passado,
Que mais tenho eu de ti para esperar?

Não tens belas palavras pra falar...
Qualquer assunto em nós foi consumado...
Por que insistir em formas de atacar
A quem chamaste um dia teu amado?

Olha que o tempo escreve em tinta forte
As coisas que a memória não esquece...
Abre fissuras fundas, qual um corte,

E mais e mais a mágoa ali se aquece!
Há mágoas que não cessam nem co’a morte,
Das quais cada vez mais o amor fenece!...

ESPERANÇA, SEMPRE!



Da nata, a essência pura aqui retenho,
De tanto versejar em pensamentos!
Nas dores não me bastam mais unguentos,
Nem mais é meu pensar assim ferrenho...

Temos na vida um alvo a dar empenho,
Mesmo que, às vezes, porte sofrimentos...
Do âmago do ser, o nosso lenho
Refaz-se e vai curar os ferimentos!

Não basta ver o mundo só de um lado,
Se de outro lado estão vidas morrendo!
Feridos somos todos  ̶  nosso fado!

Do caule inda a resina está escorrendo...
Urgente, feche o corte que foi dado!
Assim, vai a esperança renascendo...

sábado, 6 de abril de 2013

MUNDOS... TANTOS!


Estrelas brilham
No céu que trilham
Pelo universo
Como o meu verso
... Que não tem fim...

Longínquos pontos
Que em muitos contos
São inspiração
Sempre o serão
... Também pra mim!

Quiçá são mundos
Talvez fecundos...
Eu os vejo em sonhos
Bons e medonhos
... Com gente, sim!

Tantos espíritos!
Testes empíricos
Provam versões
Sem mais senões
... Com algo afim!

Vida que segue
E ainda há quem negue!
No controverso
Há verso e anverso
... Fogo e jardim!

Mundos melhores
Mundos piores...
Para onde iremos?
Nós não sabemos
... Só Deus... Enfim!

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