sábado, 1 de novembro de 2014

O PENSAMENTO


No carrilhão das horas, solitário,
O pêndulo sucumbe-se ao destino
Não ouve as badaladas quais de um sino
Nem vê os descompassos do cenário

Em seu labor que é mais que centenário
Teria andado mais que um peregrino
Pois trabalhado tem mais que operário
Trabalha seja noite ou sol a pino

Qual pêndulo, se vai o pensamento...
Dá voltas, vira o mundo em um momento
E sem controle vai onde ele quer!

...É nele que eu viajo ao firmamento
Afasto o que na vida há de tormento
Faça calor, ou o frio que fizer

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