quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

BARRA DO CORDA


Sonhei com o paraíso e fui bem longe...
Distante, muito longe dessas plagas!
Saudade aqui no peito brada e ronge,
Ao vislumbrar no tempo as velhas sagas...

Nascidas de lembranças nunca vagas,
As gotas no meu rosto a mão esponje,
Do tempo a transcender qual fosse um monge
A aliviar a dor das minhas chagas!

Em sonhos vejo o tempo que não vi
Passado tão depressa bem ali
─ Na infância que a saudade me recorda!

Sonhei com o paraíso onde eu nasci...
E de onde ainda criança eu saí
─ Minha Barra querida e o rio Corda!

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